domingo, 30 de agosto de 2009

Como apresentar o mundo para o filhote


Neste artigo, dou dicas de como sociabilizar o filhote com pessoas, animais e objetos. Ensino também truques para ajudar na tarefa

No artigo anterior, expliquei sobre a enorme importância de sociabilizar muito bem o filhote até os 3 meses de vida e sobre como é fundamental ter cuidado com a saúde dele, por não estar ainda completamente imunizado.


Pessoas

Faz parte da socialização proporcionar momentos agradáveis ao filhote, na presença de dezenas de pessoas diferentes. Os cães dividem as pessoas em diferentes tipos, com grande facilidade. Enquanto com algumas eles podem ser confiáveis e dóceis, com outras se tornam agressivos e medrosos. Para evitar isso, devemos apresentá-los a pessoas de todos os tipos.
É preciso fazer a sociabilização de modo que abranja o máximo de etnias (principalmente pessoas brancas e negras), idades (bebê, crianças, adultos, idosos), sexos (homem e mulher), comportamentos (pessoas que falam alto, que se movimentam de maneira não usual, etc.) e presença ou ausência de cabelo e barba.
Mesmo quando há criança em casa, o filhote precisa conhecer outras crianças, para se acostumar com a diversidade.
Não existe uma quantidade exata de pessoas que convém apresentar ao cão até os 3 meses de idade, mas diversos especialistas têm recomendado cerca de 100 pessoas. Algumas delas o cão deve conhecer um pouco mais profundamente, interagindo por meio de brincadeiras e agrados. Uma boa maneira de fazer o filhote gostar de conhecer novas pessoas e, ao mesmo tempo, criar uma pequena interação com elas é pedir aos “estranhos” que dêem um petisco para ele.
Tome muito cuidado com reações que podem assustar o filhote. Principalmente por parte de pessoas estranhas ao cão. Se elas causarem situações assustadoras, podem fazer o filhote generalizar a experiência negativa e passar a ter medo de pessoas desconhecidas ou com alguma característica da pessoa que o assustou. Quanto mais sensível for o cão, mais cuidado devemos ter. Para alguns filhotes, uma aproximação brusca já é assustadora demais.


Animais

No caso de contato com outros animais, é importante manter o controle até que a situação se torne segura para o filhote e para o outro bicho, que pode ser, inclusive, um outro filhote.
Alguns filhotes se assustam demais quando um cão vem rapidamente na direção deles, mesmo que a intenção seja de brincar. A melhor maneira de evitar isso é controlar o outro cão, principalmente se for agitado ou grande, até que o filhote se aproxime dele e o investigue e, assim, perca o medo. Somente deixe os dois interagirem livremente quando perceber que nenhum deles poderá tomar um grande susto ou se sentir extremamente incomodado pela presença do outro.
Às vezes é o filhote que se aproxima rapidamente de outro animal e o assusta ou provoca uma reação agressiva. Se, ao correr na direção de um papagaio, por exemplo, o filhote o fizer sair voando, poderá tanto se assustar quanto se sentir estimulado a caçá-lo. Se a corrida for em direção a um gato, para piorar, o filhote pode levar uma patada o ficar assustado e até machucado.
Portanto, para que a sociabilização comece da maneira adequada, devemos deixar claro para o filhote que, ao se aproximar de outros animais, o faça de maneira calma e gradativa, sem assustá-los. O filhote também precisa aprender que não pode tentar caçar o outro bicho. Caso tente, deve ser imediatamente reprimido. Para obter controle mais fácil do filhote, nesses momentos ele deverá estar de coleira e na guia. Assim, se ele começar a ir rapidamente na direção do outro bicho, você poderá travar a guia e repreendê-lo.


Objetos

Os filhotes devem ser encorajados a brincar, comer e receber carinho ao lado de objetos novos e diferentes. Sempre que possível, devemos ir aproximando o filhote do objeto e não o contrário. Assim evita-se levar o objeto rapidamente demais na direção do filhote, o que poderia traumatizá-lo.
Objetos em movimento também podem ser assustadores para o filhote. Acostume-o, portanto, a carros, motos, caminhões, carrinhos de bebê, bengala, vassoura, etc. Comece com o filhote a uma distância em que se sinta completamente seguro. Brinque com ele, alimente-o e faça carinho, aproximando-o aos poucos do objeto, que deverá estar em movimento. Somente diminua a distância ao perceber que o filhote se sente completamente tranqüilo. Não o force a se aproximar demais do objeto em movimento, para ele não começar a perder a confiança em você

sábado, 29 de agosto de 2009

Filhotes precisam ser sociabilizados


Saiba o que deve ser feito para sociabilizar filhotes, procedimento dos mais importantes para garantir a boa saúde mental do cão
Só há uma chance para fazer a sociabilização do filhote e ela acontece apenas durante um período curtíssimo. Para piorar, ocorre quando muitos proprietários ainda estão aprendendo a lidar com o cão.
Para que serve
O objetivo da sociabilização é garantir que o cão tenha boa interação e bom equilíbrio emocional diante de diversos estímulos que ele poderá encontrar no decorrer da vida.
Quando não é sociabilizado adequadamente, o cão pode ficar medroso ou agressivo diante de objetos, como aspiradores de pó, de lugares, como avenidas movimentadas, e de sons, como estampidos de fogos de artifício.Um cão mal sociabilizado pode, inclusive, atacar crianças, por medo ou por confundi-las com presas.
É durante o período de sociabilização que o filhote aprende a reprimir o instinto de caçar determinados animais e até crianças! Um cão que aprendeu a não caçar os gatos ou papagaios de uma casa conseguirá aprender com muito mais facilidade a não caçar os gatos ou passarinhos de outra casa.
Influi, mas não garante
A sociabilização provoca mudanças profundas na maneira como o cérebro processa diversas informações, facilitando diferentes tipos de aprendizado e reações muito mais naturais aos estímulos novos e desconhecidos. Uma boa sociabilização não é garantia de que o cão não ficará medroso ou agressivo, mas influenciará muito para evitar que isso ocorra.
Alguns cães possuem um temperamento tão corajoso e destemido que, mesmo não sendo sociabilizados da maneira adequada, se tornam saudáveis psicologicamente. Vi isso acontecer com diversos Labradores, por exemplo. O problema de correr o risco de não sociabilizar é que somente teremos certeza da saúde mental do cão depois que o período de sociabilização terminou.
Apenas um mês para agir
Normalmente os filhotes são entregues aos futuros proprietários com cerca de 2 meses de idade. Como o período mais importante da sociabilização termina aos 3 meses, sobra apenas um mês, portanto, para o dono colocar em prática todo o procedimento descrito aqui. Esse é o mês que mais influenciará o cão pelo resto da vida. Depois disso, é ainda possível sociabilizar, mas o resultado costuma ser bastante inferior e menos duradouro.
Para sociabilizar, devemos colocar o filhote em contato com uma variedade enorme de estímulos, de animais a barulhos, sempre tomando cuidado para que essas experiências sejam agradáveis e seguras.
Doenças contagiosas
Infelizmente, o período de sociabilização termina antes de o filhote estar totalmente imunizado. Por isso, não podemos esperar o término das vacinas para começar a sociabilizar. Ao mesmo tempo, devemos estar cientes dos riscos envolvidos e tomar o máximo de cuidado para que o filhote não desenvolva doença. A boa notícia é que grande parte da sociabilização pode ser feita com baixo risco para a saúde física do filhote.
No Brasil, é dada pouca atenção à importância da sociabilização. Está certo que, infelizmente, muitas regiões do País ainda sofrem alta incidência de doenças contagiosas, o que pode colaborar para os criadores e veterinários cuidarem muito da saúde física do filhote, comprometendo a saúde psicológica dele por falta de sociabilização.
Processo gradual
Sempre devemos apresentar os estímulos novos de maneira gradual, observando o comportamento do filhote. O correto é que ele não demonstre medo. No máximo, pode ter um pouco de receio. Normalmente, enquanto o filhote aceita brincadeiras e petiscos sem estar com a cauda recolhida entre as patas traseiras, tudo corre bem. Uma vantagem de testar o filhote com brincadeiras e petiscos é que essas atividades por si só relaxam, além de serem prazerosas.
Cinco categorias, dicas variadas
Podemos dividir os estímulos que um filhote precisa receber em cinco categorias: pessoas, animais, objetos, ambientes e ruídos. Em cada categoria há dicas importantes a seguir para evitar traumas e riscos de contaminação com doenças contagiosas.
No próximo artigo abordarei essas dicas e demais procedimentos para pôr o filhote em contato com cada uma das categorias de estímulo.




quinta-feira, 27 de agosto de 2009

WorkShop com o Doutor Pet (Alexandre Rossi) em São Paulo.
















quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Adestramento Inteligente


O que é?
Adestramento Inteligente é baseado no reforço positivo, que permite que cães, gatos e outros animais aprendam por estímulos positivos e recompensas, valorizando as atitudes corretas e não as erradas. O animal assimila o aprendizado mais rápido, demonstra mais interesse em aprender e o proprietário se diverte ensinando. Com o objetivo de melhorar a relação entre o dono e seu bicho de estimação, o Adestramento Inteligente é uma filosofia que respeita o animal e o ser humano.


As vantagens para o cão
Com o Adestramento Inteligente, o animal assimila o aprendizado mais rápido. Além disso, ele tem prazer em obedecer. O Adestramento Inteligente pode ser aplicado em cães já a partir de 50 dias de vida. E não tem limite de idade. Se você tem um cachorro velhinho, ele também pode aprender.


As vantagens para o dono
Por ser um método baseado na valorização do animal, no incentivo das atitudes corretas e no não uso da violência, o Adestramento Inteligente traz boas conseqüências para o ser humano também. Ao por em prática essa filosofia, o proprietário tem seu comportamento modificado, já que ele deixa de lado o uso da agressividade e do medo na forma de se relacionar com seu cão.


O método é constantemente atualizado
O Adestramento Inteligente é um método dinâmico. A partir de pesquisas e estudos, as melhores técnicas de treinamento animal estão sempre sendo inseridas no ensino. Um exemplo disso é o uso de som (o chamado click) no treinamento para indicar ao animal que ele executou determinado comando da maneira correta. Outra ferramenta que permite o adestramento de uma maneira divertida e positiva é o target (que significa alvo em inglês). Funciona assim: o animal tem de encostar o focinho em um alvo (que pode ser um objeto ou a própria mão do adestrador ou do dono) e segui-lo quando for movimentado. O target também pode ser colocado longe para fazer o cão ir até ele.

As recompensas são fundamentais
Por ser um método que valoriza o cão e seus acertos, as recompensas são parte fundamental do processo e devem ser usadas sempre. Elas são a melhor forma de você mostrar ao animal de maneira agradável quais são os comportamentos certos. Na seção Dicas você encontra mais informações sobre o uso desses prêmios.


Reforço negativo opõe-se às técnicas de adestramento da Dog Walker Uberaba
Técnica de adestramento baseada na alternância entre as sensações de desconforto e alívio, proporcionadas ao animal. O treinador, utilizando um enforcador, provoca no cão um desconforto que só termina quando ele realizar a tarefa pretendida. Ainda muito utilizado no Brasil, o "reforço negativo" é uma técnica questionável por acarretar inúmeras desvantagens no relacionamento entres animais e donos, como por exemplo:
  • Por ser maltratado, o animal pode desenvolver uma personalidade agressiva

  • O animal passa a não gostar do que aprendeu, realizando o truque aprendido menos vezes.

  • A presença do dono/treinador fica associada às coisas desagradáveis que ele representa, prejudicando a relação de carinho entre o dono e animal.

  • O dono/treinador torna-se especialista em descobrir coisas que o animal não gosta, ao invés de descobrir e estimular as suas motivações.

Fonte:http://www.caocidadao.com.br/


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Medo de bombas e trovões


Fogos em dia de futebol, trovões numa tempestade... Entenda porque tantos cães têm medo de estrondos.

Não raro, cães entram em desespero ao ouvir explosões. Babam, tremem e, muitas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais para eles ou se jogar pela janela. O estresse pode ser tanto que, no dia seguinte, ficam doentes ou se machucam seriamente. Mas, por que ficam tão apavorados?



Instinto de preservação
Barulhos altos podem significar perigo. Por isso, de maneira geral, os animais tentam fugir de tais sons. Estrondos passam a idéia de que algo grande e poderoso se aproxima, como árvores caindo, relâmpagos, etc. Os antepassados dos cães que mais fugiram desses sons foram os que mais tiveram chances de sobreviver. Até mesmo dentro de nossas casas um barulho alto pode significar perigo. Imagine um móvel inteiro caindo perto do cão. É de se esperar que ele saia correndo para não se ferir.


Não é dor no ouvido
Muitas pessoas alegam que seus cães têm a audição muito sensível e que, por isso, sons fortes como de fogos e trovões são capazes de causar dor no sistema auditivo. Tá certo que um estampido extremamente forte, em contato direto com o ouvido do cão, possa realmente ter esse efeito, mas é raro isso acontecer.


Trauma
Sempre que se assusta demais, o cão pode desenvolver trauma. Se um barulho muito forte o apavorar, outros ruídos semelhantes passarão a causar medo enorme, simplesmente por estarem associados ao grande susto inicial. É o que acontece quando um cão começa a tremer e a ficar ansioso com trovões fracos, bem distantes. Há casos em que a umidade do ar, o vento e a mudança da luminosidade são associados com o perigo de barulhos altos. Ou seja, antes mesmo de a tempestade se formar, o cão já pode estar sofrendo.


Cura difícil
Infelizmente, não é fácil resolver esse problema. Mas existem várias dicas para amenizá-lo. Casos de recuperação total acontecem. Não desanime, portanto. Almeje o tratamento e evite submeter o cão a mais sofrimento que o necessário. Proceda com calma e consideração.


Local de confiança e protegido
Muitos cães normalmente escolhem um lugar para se abrigarem quando estão com medo. Se esse for o caso do seu cão, procure respeitar o local escolhido por ele - permita que fique lá. Além disso, se possível, crie um espaço com janelas e portas vedadas - quanto mais a prova de som, melhor -, e acostume o cão a freqüentá-lo.

Se você escolheu o seu quarto, ótimo! Usar um ambiente associado com a sua pessoa vai ajudar bastante a deixar o cão mais seguro. Dentro desse lugar, habitue-o a ouvir sons altos, bem altos, como de TV, rádio ou mesmo um CD de música. Desse modo, quando houver barulho de fogos ou trovões você poderá encobri-los, mesmo que parcialmente. Acostume o cão a brincar e a se divertir naquele ambiente também sem haver trovões ou rojões, para o local não ser associado a barulhos assustadores.


Acostumar aos poucos
Sempre que você e o cão ouvirem um barulho semelhante ao que causa medo nele, comemore com ele - dê petisco, jogue bola, etc. Tenha cuidado para nunca demonstrar que você se assustou com um barulho. O seu papel é ser fonte de segurança - esse exercício só funcionará se o cão se sentir relativamente seguro. Por isso, não se agache para protegê-lo quando houver um estrondo. Para ele, o ato de agachar pode ser sinal de medo. Um modo seguro de acostumar o cão com barulhos cada vez mais altos é gravar sons de tempestade e de fogos e reproduzi-los em momentos agradáveis. Para ele não ficar assustado, respeite sempre os limites.


Evite novos traumas
Todo o treino pode ir por água abaixo se novos traumas surgirem em decorrência dos ruídos. Considere, portanto, a possibilidade de, no dia de uma grande partida de futebol, na virada de ano novo ou quando mais for necessário, lançar mão de ansiolíticos (medicação tranquilizante). Consulte seu veterinário sobre isso. Antes de usar o remédio diante de estímulos muito estressantes para o cão, teste o remédio. Há possibilidade de o cão ficar ansioso em vez de calmo. Procure também observar se a dose está adequada. Em excesso, o remédio pode deixar o cão desequilibrado ou sonolento demais. Nesse último caso, ele deverá ficar confinado num espaço seguro e protegido de qualquer perigo, já que perambular pela casa causaria risco de bater em algo ou cair da varanda, por exemplo.

Fonte: Revista Cães & Cia, n. 361, junho de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Como tratar um cão envenenado


Os cães são criaturas curiosas e gostam de investigar, o que os leva a muitos envenenamentos acidentais a cada ano. Normalmente, o cachorro encontra uma lata ou garrafa de algum produto químico aberta e, acidentalmente, ou de propósito, derrama o produto. O produto vai entrar em contato com seu pêlo e suas patas e ao lamber para limpar essas áreas ele vai engolir a substância potencialmente tóxica. É sua responsabilidade como proprietário de um animal de estimação manter qualquer produto que possa ser tóxico fechado e longe do alcance do animal.


Alguns sinais de possível envenenamento incluem baba excessiva, vômitos, diarréia, dor abdominal, tremores, nervosismo, convulsões, coma e odor característico do produto químico no corpo. Veja o que você pode fazer se o seu cachorro estiver intoxicado.


  • Se o cão estiver comatoso ou convulsivando, enrole-o em um cobertor e leve-o imediatamente a um veterinário junto com a embalagem do produto, planta ou folha suspeito de ser a causa do envenenamento.

  • Se o cão estiver com um odor de produto químico na pele, lave o corpo inteiro com água e sabão neutro até o cheiro sumir. Se o veneno foi lambido ou ingerido, enxágue a boca do cachorro com água limpa para ajudar na desintoxicação.

  • Se o cachorro não vomitou ainda e o veneno não é um produto cáustico ou derivado de petróleo (veja a lista abaixo) induza o vômito dando uma colher de sopa de água oxigenada 3% para cada 10 kg de peso de 10 em 10 min até o vômito começar. Se o cachorro não vomitar dentro de 1/2 hora, leve-o imediatamente ao veterinário com a embalagem do suposto veneno.

Produtos cáusticos incluem ácido de bateria, removedores de calosidades, detergentes de louça, desentupidores de ralos, removedores de gordura, desinfetantes e limpadores de forno. Produtos derivados de petróleo incluem solventes de tintas, cera para chão e solução de limpeza a seco.


Você vai ficar surpreso com o número de produtos domésticos que são tóxicos para o seu cachorro. Alguns dos mais comuns são bebidas alcoólicas, amônia, líquido anticongelante, água sanitária, chocolate, detergentes, desinfetantes, solução de limpeza a seco, fertilizante, lustra-móveis, gasolina, cola, uvas e passas, medicamentos humanos, bolas de naftalina, veneno de rato e camundongo, cebolas, limpadores de forno, diluentes e removedores de tinta, graxa de sapatos, lustrador de prata e desinfetante de vaso sanitário.


Além disso, algumas plantas que temos em casa também são tóxicas para o seu animal de estimação, incluindo a babosa, açucena, narciso, abacate, azaléia, ave do paraíso, copo de leite, mamona, milho, ciclâmen, lírio amarelo, lírio branco, comigo-ninguém-pode, orelha de elefante, hera, íris, azevinho, jacinto, hortênsia, kalanchoe, macadâmia, visco, cebola, filodendro, rododendro, tomate, tulipa, teixo e iúca.


Esta é uma lista parcial. Para uma lista mais completa veja ASPCA Animal Poison Center em http://www.aspca.org/ (em inglês).

Como tratar um cão com diarréia




A diarréia é um problema comum que acontece porque o alimento passou muito rapidamente pelos intestinos. Pode ser causada por alergias, leite, parasitas, comida estragada ou infecção bacteriana. Existem causas mais graves, como: tumores, infecções virais e doenças do fígado, pâncreas e rins.



Procure ajuda profissional se seu cachorro mostrar sangue, depressão profunda ou dor abdominal. De qualquer maneira, use as sugestões a seguir para aliviar o desconforto do seu cachorro.




Remova toda a comida por 12 a 24 h. A água é importante para prevenir desidratação na diarréia grave. Não deve ser removida.



Se houver sangue ou se a diarréia continuar por mais que 24 h, contate um veterinário. Ele provavelmente pedirá um exame de fezes.



Após pelo menos 12 h, trate o cachorro com uma dieta leve como arroz com peito de frango sem pele (mistura 1/2 a 1/2). Quando as fezes começarem a tomar forma, gradativamente volte a dieta normal.




Converse com seu veterinário sobre a dose correta para o tamanho do seu cachorro.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Como impedir que o cão monte na sua perna.


Para inibir este comportamento, você terá de ficar sempre atento: assim que o cão começar a monta, segure-o com firmeza e empurre-o para baixo. Diga a palavra “não” num tom forte e grave. Não grite com o cachorro e não o machuque em hipótese nenhuma, seja apenas firme. O intuito é impedir que ele monte e, ao mesmo tempo, lhe causar certo desconforto.


Tente adaptar a intensidade da bronca à sensibilidade do cachorro. Por exemplo: se com três broncas consecutivas o comportamento dele não mudar nem um pouquinho, ele pode estar encarando sua repreensão como uma super conquista de atenção. Essa confusão de interpretação pode piorar ainda mais o problema, já que a “atenção” que você está oferecendo ao cachorro com certeza irá incentivá-lo a montar ainda mais na sua perna.


Borrifar água no focinho do cão imediatamente após o início do comportamento também pode funcionar.


Caso o cachorro tenha o costume de tentar copular na perna de outras pessoas, mantenha-o na guia sempre que for receber alguém. Se ele começar a montar na perna da visita, dê um puxão na guia na mesma hora. Lembrando que a intenção do tranco não é causar nenhum tipo de dor física ao cachorro, apenas lhe dar um pequeno susto.


Boneca sexual…para cães





















Desde bonecas infláveis até produtos japoneses que parecem mulheres de verdade, tem de tudo para o homem simular sexo com uma fêmea. Agora - pasmem - é a vez dos cachorros. Recebi o anúncio do lançamento da Doggie Lover Doll. Com a cachorrinha de brinquedo, que será lançada no Oitavo Pet South America, semana que vem, em São Paulo.



Vamos ao release de divulgação do produto, que com certeza vai descrevê-lo melhor do que eu:



A maioria dos cães não castrados vive atrás de alguma coisa para ter relações sexuais. Eles tentam cruzar com almofadas, bichos de pelúcia, pernas alheias e até mesmo com outros animais. Para acabar com isso, e melhorar a vida dos cãezinhos, a empresa PetSmiling, com sede em Miami, nos Estados Unidos, e sede em São Paulo, no Brasil, está trazendo ao mercado a DoggieLoverDoll: uma cadela fabricada em borracha macia com canal vaginal de silicone e um reservatório de fácil higienização. O produto acompanha também um tubo de lubrificante íntimo, à base de água, para aumentar a vida útil do produto. A boneca é fabricada nos tamanhos: pequeno, médio e grande, para poder atingir todas as raças existentes. (…) Quando o cão tenta cruzar com pernas, bichos de pelúcia e outros objetos, ele não consegue chegar à ejaculação; já com a DoggieLoverDoll, ele consegue. Os humanos possuem as mãos para praticarem a masturbação, agora os animais domésticos, que têm pouco ou nenhum contato com fêmeas no cio, agora podem se aliviar com o brinquedo desenhado especialmente para eles.



O dono da empresa explica que teve a ideia quando seu cão maltês começou a querer “pegar a perna de todo mundo”. Ele não achou nada que desse conforto ao animal. Então ele resolveu fabricá-lo. O produto já foi patenteado nos principais países do mundo onde ele será comercializado.



Trata-se da primeira boneca do mundo sexual para cães do mundo. Uma revolução. Brasil-il-il!


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Curiosidades sobre cachorros da raça Dálmata


História

A sua origem é bastante remota é uma raça muito antiga e por isso torna um pouco confundível atribuindo-lhe vários países de origem mas parece ser a Dalmácia a sua origem mais certa. O dálmata era e é um cão bastante vistoso atribuindo-lhe um estatuto de cão preferido pela nobreza e era utilizado para acompanhar as carruagens para as proteger de supostos ataques. É um cão que se dá bastante bem com cavalos, já que estes fazem tambem um pouco parte dos seus primeiros desenvolvimentos como raça.



Temperamento

Os Dálmatas são cães muito inteligentes que nos conseguem transmitir os seus desejos com expressões corporais e latidos. Normalmente dão-se bem com outros animais, havendo sempre algumas excepções. É normalmente um cão amistoso e calmo mas atenção que por de tráz das pintas e de um aspecto amigavél por vezes podem ser cães que não dão muita confiança a estranhos sendo por isso tambem um bom guarda.




Aparência

É um cão robusto de tamanho médio sendo que os machos podem atingir cerca de 60cm e as fêmeas por volta dos 50cm. Entre 25kg/30kg é o peso ideal para estes cães já que são cães que não podem aparentar ser esguios nem pesados, mas sim harmoniosos. O peito é fundo e o focinho largo com tendência para afunilar. As orelhas são de inserção baixa, arredondando nas pontas e a cauda descreve uma uma ligeira curva para cima, não sendo de todo de inserção alta. Podem surgir exemplares com um olho de cada cor sendo que estes não servem para exposição.A pelagem desta espécie é curta, dura, densa, fina, lisa e brilhante, mas os elementos mais importantes são dados pela cor (sempre branca) e pelas manchas (que podem ser de cor castanha ou pretas). Não há uma regra fixa, mas é sabido que quanto mais numerosas as manchas, melhor. E também as manchas da cabeça, do focinho, das orelhas, dos membros e da cauda devem ser menores que as do corpo.



Saúde

É um cão resistente e que se adapta bem a qualquer temperatura mas por vezes são submissos a problemas de pele e pelo, tendo de andar bem vigiados nesse sentido. Uma escovagem por semana é o necessário já que o seu pelo é forte e curto. Outro dos problemas é a surdez, esta raça é bastante afectada com esta doença, e atenção se pussuir um cão com esta patologia, nunca o surpreenda sem que ele se aperceba da sua presença ja que se pode assustar e reagir mal. É um cão que necessita da fazer bastantes exercícios físicos diários para poder gastar toda a sua energia.


Nome original: Dalmatinac

País de origem: Croácia

Padrão FCI: Raças semelhantes a farejadores

Grupo: 6

Seção: 3

terça-feira, 11 de agosto de 2009

OS DESAFIOS DE TER UM CÃO EM APARTAMENTO!


Normalmente o maior desafio de quem tem um cachorro em apartamento é mantê-lo distraído e exercitado pelas longas horas em que passamos fora, sem que o peludo destrua a nossa casa e incomode os vizinhos.


Algumas raças são naturalmente mais adaptadas a ficar períodos maiores sem interação com os seus donos, sem que com isso se transformem em bichinhos ansiosos e agitados. Outras raças são mais cheias de energia ou dependentes de companhia e precisam de atenção e esforços redobrados por parte de seus donos.


De qualquer forma existem alguns produtos no mercado que fazem a alegria da cachorrada (e dos donos também). São brinquedos “inteligentes”, que prendem a atenção do seu cão porque podem guardar gostosuras no seu interior, possuem movimentos inesperados e instigantes para provocar o instinto de caça do seu bichinho, tem texturas variadas, e são ultra-resistentes.


Mas também não são só brinquedos que podem ajudar o seu peludo a passar as horas. As Músicas que Acalmam são ótimas para deixar o seu cão mais relaxado e tranqüilo. A Grade para Portas permite que o seu peludo fique em uma área reservada, sem se sentir confinado por uma porta sólida fechada a sua frente, sem falar na melhora da ventilação do ambiente.


E se o seu bicho é daqueles que adora bater papo com os vizinhos que ele avista pela janela, ou pela varanda, ou simplesmente é um fã de óperas e gosta de latir e uivar enquanto está sozinho, existe a coleira anti-latidos, que não é nociva ao seu amigo, não causa dor, e ao contrário do que muitos pensam, não fazem do seu cachorro um ser mudo, mas ajudam a controlar os latidos excessivos.


A BitCão fez uma lista especialmente para vocês, com sugestões de vários brinquedos e produtos, que além de entreter o seu bichinho, e melhorar a qualidade do dia a dia deles, vão deixar os seus vizinhos felizes, pois os brinquedos não fazem barulho quando são lançados no chão e evitam que o seu amigo se torne persona non grata no prédio. Confira as novidades e experimente uns brinquedinhos diferentes para o seu amigão. Temos certeza de que todos ficaram mais felizes. Aproveitando, aí vão algumas dicas para fazer a vida do seu cão ainda mais interessante:


1-Teste todos os brinquedos ou produtos novos enquanto você está em casa e certifique-se de que são adequados para o tamanho, força, e poder destruidor do seu cão, antes de deixar o seu peludo sozinho com eles.


2-Tenha à disposição do seu peludo vários brinquedos, de preferência todos dentro de uma caixa ou cesta, para que o bichão saiba exatamente onde ficam os seus pertences, e portanto quais são as coisas que ele pode carregar na boca e até mesmo picar um pouquinho.


3-Procure ter uma seleção bem variada com texturas, formas, tamanhos, e que possibilitem movimentos diferentes.


4-Quanto mais brinquedos o seu filhote tiver, maior será a possibilidade dele encontrar alguma coisa de que realmente goste. Ter uns 10 brinquedos na cesta, e mais uns cinco guardados para ir revezando é o ideal, além do que, o seu cão irá pensar que toda semana está ganhando um brinquedo novo.


5-Guarde um ou dois brinquedos prediletos do seu cão para situações especiais. Ofereça-os ao peludo apenas quando você precisa que ele fique realmente entretido. Nos dias que você vai passar mais tempo fora, quando você vai ter visitas, ou nos dias de chuva em que vocês não vão poder passear tanto tempo do lado de fora, por exemplo.


6-Brinque com os instintos do seu cachorro. Antes de sair de casa esconda alguns petiscos pela casa (ou na área em que seu cachorro costuma ficar restrito), e deixe que ele use o olfato para encontrá-los durante o dia. Deixe pedaços pequenos de biscoito de cachorro, ou Doguitos, nunca coloque um pedaço muito grande, nem esconda-os em algum lugar de difícil acesso, ou perigoso para o seu peludo. Se o seu cachorro estiver de dieta, ou se tiver alergia, ou restrição a estas guloseimas, esconda bolinhas de ração mesmo.


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dez atitudes para seu cachorro viver mais!


1. Muita gente ainda acredita que vacinar seus cães uma vez por ano, durante a campanha de vacinação contra a raiva é o suficiente. NÃO É! Todos os cachorros devem receber a vacina múltipla (V8 ou V10) a partir dos 60 dias de vida.


2. Filhotes devem receber esta vacina com 60, 90 e 120 dias de vida e, a partir daí, renovar a vacinação anualmente.


3. A vacina de combate à raiva deve ser dada a primeira dose com 120 dias de vida e renovada anualmente.


4. A vacina múltipla custa entre R$ 40 a R$ 80, dependendo se é V8 ou V10 e em qual clínica for aplicada. Não existe um controle de preços.


5. Observe sempre se a clínica onde vai vacinar seu animal mantém as vacinas em câmara fria, com temperatura controlada e, principalmente, se existe um sistema que garanta fornecimento de energia para casos de queda de luz. Se a temperatura da câmara não permanecer entre 2ºC e 8ºC , a vacina perde totalmente o efeito.


6. Sempre leve seu animal para ser vacinado por um veterinário, que é a pessoa indicada e qualificada para fazer isso. Se o animal não estiver em condições perfeitas de saúde, e receber a vacina, ela poderá não ter efeito algum e ocorrer o que chamamos de "falha vacinal". Basta um pequeno resfriado, ou uma pequena febre para que isso ocorra.


7. Animais castrados vivem mais do que animais que não são castrados.


8. A castração evita neoplasias de mama e útero nas fêmeas e de próstata nos machos. (neoplasia foi a segunda maior causa das mortes constatada pelo estudo)


9. A castração evita a pseudociese ( pseudoprenhez ou gravidez psicológica), que causa grande desconforto nas cadelas, além de as predispor a uma neoplasia.


10. Outra vantagem dos animais castrados é a diminuição da fuga deles e suas conseqüências: atropelamentos, brigas entre machos, etc (lembrando que traumatismo foi a terceira maior causa de morte, segundo o estudo)

sábado, 8 de agosto de 2009

Pesquisa, os benefícios do animal comprovado!


Pesquisas mostram que cuidar de bichos ajuda no tratamento de doenças como câncer e depressão
Se você fosse um náufrago e só encontrasse uma ilha deserta para sobreviver, quem gostaria que fosse seu companheiro? Se pensou em seu cachorro ou gato, não imagine que é loucura. Um recente estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que 57% dos donos de animais gostariam mais de ter seus bichos a seu lado do que um ser humano. Tamanha paixão tem resposta. Além de ótima companhia, os animais domésticos possuem um amor incondicional. Não importa o que se faça ou diga, ele venera seu dono como ninguém. Mas não é só afeto que ele oferece. Inúmeras pesquisas apontam que cães, gatos, passarinhos, peixes e outros animais trazem benefício à saúde. Um desses estudos, publicado na revista especializada Aids Care, dos Estados Unidos, mostrou que pacientes com Aids que possuíam um animal de estimação tinham menos chance de sofrer depressão do que aqueles que não possuíam bicho algum. Mesmo quem não tem nenhuma outra doença, mas sofre de depressão, pode se beneficiar com a companhia de um bicho. “Cuidar de um cachorro é uma ocupação”, explica a psicóloga e veterinária Hannelori Fuchs, de São Paulo. “Tem que dar banho, comida e sair para passear, o que favorece um contato social. Isso tudo ajuda a sair da apatia”, completa.
Influência - Estudiosa do assunto nos seus 45 anos de profissão, Hannelori sempre observou a influência do animal dentro de uma família. Notava o quanto se guardava o luto quando o cão ou gato morria e as crianças que chegavam a adoecer sem seu bichinho de estimação. Por isso, há três anos resolveu fazer um trabalho voluntário que é uma verdadeira preciosidade. Leva animais para brincar com crianças deficientes do Lar Escola São Francisco, em São Paulo, e para fazer companhia aos doentes do Hospital da Criança, também na capital paulista. Nicolas Maciel da Silva, seis anos, internado no hospital às pressas por causa de uma intoxicação por remédio, adorou ser visitado pelos bichinhos. O garoto estava de cama, recebendo soro e bastante amuado com o susto. Assim que a psicóloga e a sua equipe apareceram no quarto ele mudou de ânimo e deixou transparecer um gostoso sorriso no rosto. “Adorei os coelhos”, disse. “Quando voltar para casa vou querer um para ver ele pular e poder correr atrás.” A especia-lista, por sua vez, explica: “Os pequenos se soltam e é possível notar uma melhora física e mental.”
No rastro dessa idéia, o zootecnista Alexandre Rossi começou há alguns meses a levar cachorros em asilos e nas casas de apoio do Hospital das Clínicas de São Paulo para brincar com crianças que sofrem de câncer. Essas instituições abrigam crianças doentes cuja família em geral não tem como mantê-las. “Quando o cachorro chega, é uma festa. As crianças e os velhinhos ficam visivelmente mais felizes”, afirma Rossi, que também é especialista em comportamento animal. Alegria, como se sabe, aumenta os níveis de endorfina no organismo. Essa substância, que é nosso calmante natural, influi no sistema de defesa do corpo, deixando-o paciente .
Fonte: Retirado da Internet.

Cão em casa EVITA doenças respiratórias


Crianças que tenham um cão em casa são menos susceptíveis de desenvolver doenças respiratórias, conclui um estudo de investigadores alemães divulgado por uma revista europeia de pneumologia, informa a agência Lusa.

A questão das vantagens, em termos de protecção contra alergias, do contacto desde tenra idade com um animal doméstico com pelos (cão ou gato) tem sido levantada ao longo dos anos sem que tenham surgido respostas definitivas.

Agora, a edição de Maio do European Respiratory Journal dá conta que uma equipa dirigida por Joachim Heinrich, do Helmholtz Zentrum, de Munique, seguiu desde o nascimento e até aos seis anos cerca de 9.000 crianças já incluídas em dois estudos alemães de investigações sobre alergias.

Os investigadores submeteram os pais a questionários muito completos e fizeram análises de sangue a mais de 3.000 crianças para procurar anticorpos específicos de uma «sensibilização alérgica», uma resposta imunitária diferente de uma alergia declarada.

Os cientistas constataram que a posse de um cão durante a primeira infância não estava associada «a uma sensibilização específica aos pelos de cão», sendo que «a presença de um cão em casa estava claramente associada a uma taxa significativamente mais fraca de sensibilização aos pólenes e às alergias inaladas». O efeito protector não foi observado em crianças que contactavam regularmente com cães, mas que não os tinham em casa.

Os investigadores também não encontraram correlação entre ter um cão (uma família em dez) ou contactar com eles regularmente e o desenvolvimento de doenças ou sintomas alérgicos (asma, eczema, rinite alérgica).

Fonte: Retirado da Internet

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Deixando o cachorro sozinho


Todo cãozinho é extremamente curioso e certamente vai mexer, morder, engolir, puxar e enfiar o seu focinho em tudo o que estiver ao seu alcance. Para evitar graves acidentes e grandes prejuízos, nunca o deixe sozinho e solto por toda a casa.

Condicione-o a ficar sozinho por períodos curtos desde sua chegada ao novo lar. Aumente aos poucos esses intervalos durante as primeiras semanas de adaptação.

É importante que ele aceite sua ausência como parte da rotina normal, onde ele irá se entreter com algum brinquedo especial, alguma guloseima ou simplesmente descansará.

Durante o dia deixe-o no seu cômodo previamente preparado “a prova de filhotes” e feche a porta por alguns minutos. Caso ele se desespere, chore ou arranhe a porta ... não corresponda. Aguarde em silêncio e somente abra a porta para ver se está tudo bem quando ele estiver quietinho e tranqüilo.

Outro cuidado importante é não dar-lhe nenhuma atenção aproximadamente 10 minutos antes de você sair de casa e o mesmo período após chegar, ignorando a sua presença.

Não corresponda a sua alegria, a fim de controlar sua ansiedade e aceitar suas chegadas e partidas com a maior naturalidade. Com um pouco de treino e paciência, o cãozinho não se sentirá triste e abandonado quando estiver sozinho.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Rapidinhas sobre Banheiro




Como ensinar a fazer o xixi no lugar certo?


Fácil. Leve-o para o lugar que reservou para ser o banheiro dele 10 minutos depois de todas as refeições, logo depois de acordar ou brincar demais e ficar cansado. Deixe-o em cima do jornal e não faça nada, apenas espere. Se o local for fechado, como uma varanda, ou ele tiver um cercadinho, melhor, porque o cão não vai ter pra onde ir e vai acabar se aliviando ali mesmo. Fez no jornal? Brinque com ele, elogie, diga "bom garoto" e tire-o de lá. Faça isso por muitos dias, até você observar que ele já entendeu que a superfície do jornal é que é o local certo.




Ele fez xixi no local errado, o que fazer?

Não dê bronca, não diga nada. Se o pegar no ato, fazendo no lugar errado, segure-o e o leve para o jornal. Se só se der conta da sujeira depois, limpe o local sem que o cãozinho veja. O ideal é usar removedores de odores que vendem em pet shops ou supermercados, porque os produtos de limpeza não conseguem eliminar o cheiro por completo.


Não recomendo dar bronca no cão quando fizer no lugar errado, porque o filhote pode começar a não fazer nada na sua frente, por temê-lo. Ou ainda pode escolher aquele lugar pra fazer sempre que quiser chamar a sua atenção. Além disso, alguns podem desenvolver o ato de comer as próprias fezes (coprofagia) para escondê-las dos donos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O seu cão tem medo de tempestades?




Alguns donos estão dispostos a simplesmente ignorar sintomas de fobia de tempestade como esconder-se, tremores, uivos, etc. Nos casos mais graves, porém, cães em pânico começaram a roer mobiliário, chorar, quebrar janelas, e muito mais durante as trovoadas. Em ambos os casos, o comportamento é um sinal de fobia.
Causas
Sua origem não é totalmente óbvia. Os estudiosos de comportamentos ainda não sabem ao certo da parte da tempestade que assusta mais, se eles reagem à luz do relâmpago, ao som do trovão, ao vento a soprar ao redor da casa, ou o som da chuva no telhado. Alguns cães chegam a uivar cerca meia hora ou mais antes de uma tempestade. Eles podem estar a reagir a uma queda súbita na pressão atmosférica ou à carga eléctrica do ar.
Um artigo na Julho / Agosto de 2001 emissão do Journal of the American Animal Hospital Association descreve uma sondagem pela internet aos donos de cães com fobia às tempestades. Os autores descobriram que algumas raças podem ter mais predisposição para a mesma. Cães de pastoreio, como Collies, Pastores Alemães, e hounds, como beagles e basset hounds, parecem ser mais susceptíveis de desenvolver uma fobia do que outras raças. A fobia também é comum em raças desportivas e de trabalho. O estudo sugere que esta tendência pode ser explicada em termos de genética canina. Por exemplo, cães de pastoreio foram criados para reagir rapidamente aos estímulos, como um bezerro a vaguear longe do rebanho, mas nunca para ser agressivo. Pode ser que os cães de pastoreio tenham uma forte reacção à surpresa de ruídos e luzes de uma tempestade, mas eles reprimem qualquer resposta agressiva, causando ansiedade.
O estudo também mostrou que cães resgatados, adoptados ou em abrigos associações também podem ser mais propensos a desenvolver fobia de tempestades. O artigo sugere que estes cães são mais susceptíveis de terem tido experiências assustadoras antes de serem adoptados. Eles podem ter sido abusados ou abandonados por um antigo proprietário, ou eles podem não ter sido bem socializados ou expostos a uma ampla variedade de condições e sons inadequados. Estes tipos de experiências podem tornar os cães mais ansiosos e propensos a todos os tipos de fobias.
O que fazer?
A sua melhor aposta para ajudar seu cachorro a superar seus medos à trovoada é de falar com o seu médico veterinário. Ele ou ela pode ajudá-lo a desenvolver um programa para a sua reconversão progressiva, gentilmente ajudá-lo a adaptar-se às tempestades através da modificação do comportamento. Tecnicamente chamado "dessensibilização sistemática", isto envolve expondo os cães com fobia a uma tempestade suave, muito suave, como uma gravação de trovão ou uma luz a piscar, recompensando o cão com muito mimo, atenção, e outros reforços positivos apenas quando não há evidências de ansiedade. Ao longo do tempo, a intensidade do estímulo é aumentada, e só o comportamento calmo é recompensado. Você deverá receber orientação profissional, quer junto de um veterinário ou de um veterinário especialista em comportamento, antes de iniciar este processo. Se você introduzir estímulos assustadores demasiado depressa o seu cão pode não exibir a fobia, o que poderia acabar por aumentá-la.
Se esta terapêutica não resultar, existem algumas receitas que podem ajudar. O seu veterinário pode prescrever um dos vários medicamentos existentes para ajudar o seu cão permanecer calmo durante tempestades. Você pode também certificar-se de que o seu cão tem um ambiente aconchegante, para onde ele se possa retirar quando o tempo for demasiado assustador. Você pode experimentar um ninho com cobertores ou limpar um espaço debaixo da sua cama. É fundamental que ele sinta que pode sair sempre que desejar. Um cão em pânico, pode destruir o ninho.
O mais importante, no entretanto, é que seja tratado calmamente quando ele tem medo. Nunca o deve repreender ou castigar quando ele está com fobia. Em vez disso, basta ter calma e fornecer-lhe com um ninho, um lugar familiar onde ele se possa sentir seguro até que a tempestade passe.