A tristeza ao perder um animal de estimação é enorme. Infelizmente, em uma cidade cheia de estímulos como São Paulo, não é raro que animais escapem por medo de barulhos, curiosidade pelo movimento na rua ou um breve descuido dos tutores. Marco Ciampi, presidente da Associação Humanitária de Proteção e Bem-estar Animal – Arca Brasil, estima que na cidade existam 200 mil cães em estado de abandono ou sem um lar de referência. “O animal que está na rua geralmente não nasceu ali. Ele tinha um lar, e por algum motivo de negligência, como fuga ou abandono, foi para a rua”, diz Marco. Por isso, a Arca Brasil costuma orientar as pessoas que procuram a ONG a fornecerem um lar transitório para estes animais, até que eles encontrem seus tutores antigos, ou uma nova família.
No entanto, é difícil contar com a possibilidade de seu animal ser imediatamente acolhido. Provavelmente ele ficará na rua, sujeito a perigos e acidentes. Assim, as primeiras 24 horas após a fuga são essenciais. Como o ente perdido é um animal, provavelmente ele não tomou um ônibus, taxi ou metrô, e estará em uma distância percorrida com as próprias patas. Assim, não perca tempo chorando de desespero. A primeira medida é ligar pro Centro de Controle de Zoonoses, o CCZ, que recolhe animais abandonados, e informar a perda do animal. Reúna então uma equipe de resgate formada por amigos ou familiares e percorra toda a região onde o animal escapou, chamando pelo seu nome. Pergunte para comerciantes, vizinhos e transeuntes se eles não viram o cão ou gato. Mostrar uma foto pode ajudar.
O passo seguinte é criar cartazes. A mensagem deve ser clara e a foto boa, para que as pessoas entendam o recado apenas ao bater os olhos no papel. Use letras grandes e escreva “perdido”ou “procura-se”no topo do cartaz, seguido por uma foto, a descrição do animal e o local em que ele foi visto pela última vez. Algumas pessoas optam também por oferecer uma recompensa, enquanto outros utilizam o clássico “criança doente”. Com as cópias do cartaz em mãos, cole nos postes da vizinhança, deixe nas caixas de correio das casas e prédios e também em locais de grande movimento, como o mercado do bairro. Procurar as clínicas veterinárias e pet shops da região também é fundamental, pois uma boa alma pode ter encontrado o seu melhor amigo e levado para algum destes lugares.
Mas os cartazes não são a única saída. “Quando perdi meu pastor alemão em 2002, pensei que deveria haver um complemento ou mesmo substituto para as faixas e cartazes”, conta o administrador Fabio Motta. Embora o cão tenha sido encontrado no dia seguinte, a ideia permaneceu na cabeça de Fabio, e em pouco tempo, ele criou o site www.cachorroperdido.com.br. Lá, tutores aflitos podem publicar fotos e descrições de seus cães perdidos, e o mesmo acontece para quem encontrou um animal. Se um cão com as mesmas características for registrado como perdido e encontrado por pessoas diferentes, elas recebem um email para que verifiquem se não se trata do mesmo animal. “O site tem quase oito anos, é gratuito e sempre será. Para mim, isso é um hobby e não me dá muito trabalho pois o funcionamento do Cachorro Perdido é dinâmico, e precisa de pouca moderação”, diz Fábio, que frequentemente recebe emails de agradecimento de pessoas que encontraram seus animais com a ferramenta.
A internet já proporcionou muitos finais felizes. Um dos mais famosos ocorreu no ano passado, quando uma publicitária encontrou um cãozinho e decidiu criar o site Cara, cadê meu dono? para tentar localizar o antigo lar do animal. O texto engraçado, escrito como se fosse pelo cachorro, acabou se transformando em um sucesso de público Em pouco tempo, virou manchete em portais e os donos do animal perdido foram encontrados.
Não é preciso saber criar um site para tentar o mesmo final feliz. Correntes de e-mail, pedidos em redes sociais como o Orkut, o Facebook e o Twitter e em sites de clínicas veterinárias com a seção “achados e perdidos” podem render bons resultados.
No entanto, é difícil contar com a possibilidade de seu animal ser imediatamente acolhido. Provavelmente ele ficará na rua, sujeito a perigos e acidentes. Assim, as primeiras 24 horas após a fuga são essenciais. Como o ente perdido é um animal, provavelmente ele não tomou um ônibus, taxi ou metrô, e estará em uma distância percorrida com as próprias patas. Assim, não perca tempo chorando de desespero. A primeira medida é ligar pro Centro de Controle de Zoonoses, o CCZ, que recolhe animais abandonados, e informar a perda do animal. Reúna então uma equipe de resgate formada por amigos ou familiares e percorra toda a região onde o animal escapou, chamando pelo seu nome. Pergunte para comerciantes, vizinhos e transeuntes se eles não viram o cão ou gato. Mostrar uma foto pode ajudar.
O passo seguinte é criar cartazes. A mensagem deve ser clara e a foto boa, para que as pessoas entendam o recado apenas ao bater os olhos no papel. Use letras grandes e escreva “perdido”ou “procura-se”no topo do cartaz, seguido por uma foto, a descrição do animal e o local em que ele foi visto pela última vez. Algumas pessoas optam também por oferecer uma recompensa, enquanto outros utilizam o clássico “criança doente”. Com as cópias do cartaz em mãos, cole nos postes da vizinhança, deixe nas caixas de correio das casas e prédios e também em locais de grande movimento, como o mercado do bairro. Procurar as clínicas veterinárias e pet shops da região também é fundamental, pois uma boa alma pode ter encontrado o seu melhor amigo e levado para algum destes lugares.
Mas os cartazes não são a única saída. “Quando perdi meu pastor alemão em 2002, pensei que deveria haver um complemento ou mesmo substituto para as faixas e cartazes”, conta o administrador Fabio Motta. Embora o cão tenha sido encontrado no dia seguinte, a ideia permaneceu na cabeça de Fabio, e em pouco tempo, ele criou o site www.cachorroperdido.com.br. Lá, tutores aflitos podem publicar fotos e descrições de seus cães perdidos, e o mesmo acontece para quem encontrou um animal. Se um cão com as mesmas características for registrado como perdido e encontrado por pessoas diferentes, elas recebem um email para que verifiquem se não se trata do mesmo animal. “O site tem quase oito anos, é gratuito e sempre será. Para mim, isso é um hobby e não me dá muito trabalho pois o funcionamento do Cachorro Perdido é dinâmico, e precisa de pouca moderação”, diz Fábio, que frequentemente recebe emails de agradecimento de pessoas que encontraram seus animais com a ferramenta.
A internet já proporcionou muitos finais felizes. Um dos mais famosos ocorreu no ano passado, quando uma publicitária encontrou um cãozinho e decidiu criar o site Cara, cadê meu dono? para tentar localizar o antigo lar do animal. O texto engraçado, escrito como se fosse pelo cachorro, acabou se transformando em um sucesso de público Em pouco tempo, virou manchete em portais e os donos do animal perdido foram encontrados.
Não é preciso saber criar um site para tentar o mesmo final feliz. Correntes de e-mail, pedidos em redes sociais como o Orkut, o Facebook e o Twitter e em sites de clínicas veterinárias com a seção “achados e perdidos” podem render bons resultados.