Cães sapsalis foram quase dizimados durante a ocupação japonesa. Pele dos animais era utilizada para fazer casacos de inverno.
Uma tradicional raça de cães da Coreia está voltando a se multiplicar depois de décadas de pressões que quase riscaram do mapa os sapsalis (também chamados de sapsals ou sapsarees). Foram décadas de ocupação japonesa, depois a guerra entre as Coreias e a pobreza extrema. Entre 1910 e 1945, os militares do Japão mataram sapsalis a fim de confeccionar casacos para os soldados que serviam na gelada Manchúria. "Sapsalis" significa "os cães que afastam espíritos do mal e infortúnios".
Uma tradicional raça de cães da Coreia está voltando a se multiplicar depois de décadas de pressões que quase riscaram do mapa os sapsalis (também chamados de sapsals ou sapsarees). Foram décadas de ocupação japonesa, depois a guerra entre as Coreias e a pobreza extrema. Entre 1910 e 1945, os militares do Japão mataram sapsalis a fim de confeccionar casacos para os soldados que serviam na gelada Manchúria. "Sapsalis" significa "os cães que afastam espíritos do mal e infortúnios".
Em meados da década de 80, só havia oito sapsalis, segundo o geneticista Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional Kyungpook, na Coreia do Sul. Mas, graças a uma combinação de técnicas tradicional de criação de animais e modelos avançados de manipulação de DNA, Ha e outros pesquisadores conseguiram assegurar a multiplicação dos sapsalis. "Restaurar a raça sapsali com apenas oito cães não foi fácil", conta Ha.
O primeiro registro conhecido de um sapsali é de um mural em uma tumba da época do Terceiro Reino (37 a.C. a 668 d.C.). Há outras duas raças nativas da Coreia: jindo e poongsan.
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